sábado, 26 de março de 2011

Prêmios

O Projeto Eu Sou Comunidade Consciente foi contemplado com os seguintes prêmios:

- Concurso Pontos de Leitura - Edição Machado de Assis - 2008 - Ministério da Cultura;
- Prêmio de Ludicidade / Pontinhos de Cultura - 2009 - Ministério da Cultura;
- Prêmio Fritz Perls 2009 - IX Congresso Nacional de Gestalt Terapia, Rio de Janeiro.

O Projeto, a partir do reconhecimento do Ministério da Cultura, passou a ser considerado Pontinho de Cultura e Leitura e a fazer parte da Rede Cultura Viva.
















Nossa Equipe

A equipe do Projeto se constitui de profissionais autônomos, alunos e ex-alunos do IGTB, que nas suas atividades profissionais atuam a partir dos fundamentos da abordagem gestáltica. A coordenadora, Nayla Celene Moreira Reis, é fundadora do Núcleo de Pesquisa e Inserção Social da Abordagem Gestáltica (NuPISAG) e idealizadora do Projeto Eu Sou Comunidade Consciente.

Objetivo do Projeto

Estimular a criação de uma identidade cultural capaz de fortalecer o sentimento de pertencimento e empoderamento dos integrantes da comunidade da Vila Dnocs.

Missão

Utilizar o referencial da Gestalt-Terapia na ação psicossocial comunitária para trabalhar a conscientização (awareness), o empoderamento, a articulação de diferentes saberes e a consolidação de redes, visando fortalecer o processo de formação de identidade, o exercício da cidadania e a busca de sustentabilidade, construindo um modelo de Gestalt-Terapia clínica-social-comunitária fundado na ação ética de trans-forma-ação.

Público-alvo

Crianças, adolescentes, jovens, adultos e familiares da comunidade da Vila Dnocs, em Sobradinho, Distrito Federal.

Equipe técnica



Nayla Celene Moreira Reis

naylacelene@gmail.com

CRP 01/5766-8

Psicóloga, graduada desde 1992, é especialista em Psicologia Clínica com pós-graduação latu sensu em psicoterapia individual e em grupo na Abordagem Gestáltica, pelo Prof. PHD Jorge Ponciano Ribeiro. Formada também pela Dinâmica Energética do Psiquismo (DEP) e em Terapia Comunitária pelo MISMEC - DF. Vice-presidente e membro fundadora do Instituto de Gestalt-terapia de Brasília (IGTB), onde realiza atividades docentes, de supervisão e de pesquisa na área da Psicologia social e comunitária. Idealizadora do Projeto Eu sou Comunidade Consciente, criou o NuPISAG (Núcleo de Pesquisa e Inserção Social da Abordagem Gestáltica), no qual é coordenadora de Projetos Sociais da Escola (IGTB).

Amir Qaddomi

aqaddomi@yahoo.com

Amir Qaddomi é um sociólogo e educador em saúde. Graduação em Sociologia pela University of North Carolina at Chapel Hill (2005) e mestrado em Educação de Saúde pela East Carolina University (2010), ambas nos Estados Unidos. Desenvolveu pesquisas qualitativas no passado nas áreas de segurança pública, pessoas com necessidades especiais e direitos da mulher. Atualmente trabalha como educador em saúde com pessoas que vivem com HIV/AIDS. Outras experiências de trabalho incluem sobreviventes de violência doméstica, minorias étnicas e religiosas e outras populações vulneráveis.

Luana Dumont Teixeira

luanadumont@hotmail.com

Luana Dumont Teixeira, 35 anos, nascida em Belo Horizonte e criada em Brasília, formada em Psicologia e Pedagogia (Habilitação-orientação educacional) pelo Centro Universitário de Brasília. É Psicóloga, bordadeira e arte educadora, dedica-se a projetos de mobilização social e à integração entre arte, educação e saúde: Projeto de Mobilização Social- Arte educação e educação popular.- É integrante do Núcleo de Pesquisa e Inserção Social na Abordagem Gestáltica (NuPISAG) do IGTB na comunidade do Dnocs, em Sobradinho - DF. Atualmente é Arte-educadora do Instituto de Promoção Cultural Antônia Diniz Dumont ICAD, aonde vem participando de Projetos de arte educação e mobilização social, trazendo a oportunidade do fazer criativo, do fazer com as mãos, em oficinas onde se discute educação, saúde, proteção ambiental e cultura popular, utilizando para isto técnicas de bordados e literatura.

Mônica Xavier de Brito

monicaxb@hotmail.com

Psicóloga. Especialista em Gestalt Terapia pelo Instituto de Gestalt Terapia de Brasília (IGTB), 2006. Formação em Terapia Comunitária pelo MISMEC - DF. Realiza atendimentos clínicos destinados a crianças, adolescentes e adultos em consultório desde 2003. Desenvolve atendimentos à crianças e adolescentes do abrigo infantil Nosso Lar, desde 2003, com o foco sendo a criança, promovendo ora a reintegração das crianças com a família biológica, ora visando seu desenvolvimento social e individual, ora construindo um processo de adoção. Colaborou como psicóloga no Projeto Aconchego – DF (Núcleo de Apoio à Adoção e Apadrinhamento Afetivo - Brasília, DF). Autora do capítulo “Abandono, abrigamento e adoção: O quê os pais precisam saber sobre as crianças e a realidade dos abrigos”, do livro “A Clínica Gestáltica com Crianças – Caminhos de Crescimento”, publicado em 2010 pela Ed. Summus e organizado por Sheila Antony. É membro do Núcleo de Pesquisa e Inserção Social na Abordagem Gestáltica (NuPISAG) do IGTB na comunidade do Dnocs, em Sobradinho - DF.

Pedro de Oliveira Ramos

or.pedro@gmail.com

Brasiliense, 24 anos. Jornalista graduado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) em 2008. Publicitário e artista gráfico por profissão. Atualmente é pós-graduando em Relações Internacionais na Universidade de Brasília (UnB), com previsão de conclusão do curso para março de 2011. Atuou como editor e repórter do jornal independente O Balde, baseado em Filosofia Cultural, e como Assistente de Coordenação da Rede ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) América Latina. Atualmente é Gerente de Produção da Mídia Show, empresa de mídia exterior de Brasília e repórter e revisor do boletim Cooperação da Saúde, da Assessoria Internacional (AISA) do Ministério da Saúde.

terça-feira, 22 de março de 2011

Áreas de Atuação e Atividades do Projeto

Educação:

- Reforço Escolar;
- Atividades lúdicas e jogos cooperativos;
- Biblioteca comunitária;
- Teatro do Oprimido.

Capacitação:

- Cursos de capacitação profissional (bordado, chocolate, corte e costura e culinária);
- Oficina sobre Economia Solidária;

Arte e Cultura:

- Contação de histórias;
- Aulas regulares de teoria musical: percussão, flauta e violão;
- Eventos culturais variados.

Saúde:

- Palestras educativas;
- Acompanhamento psicosocial;
- Psicologia Comunitária.

Sustentabilidade:

- Reuniões periódicas com a comunidade;
- Reuniões regulares com o Grupo Dona Moça;
- Ações em rede (Senac, Grupo dos Vicentinos, Economia Solidária, Rádia Nossa Casa Amazônia, Pipocando Poesia, Mambembrincantes...).


Legenda: atividades em andamento


Como contribuir

O mundo é uma percepção nossa. Desigualdade social se transforma com oportunidades.

Seja consciente você também. Ajude a mudar essa realidade.

Faça parte dessa rede. Voluntarie-se!

Contatos:

(61) 3965-5731 (IGTB)
igestaltbsb@yahoo.com.br

Banco do Brasil (001)
Ag: XXX-X
C/C: XXXX-X

Projeto Eu Sou Comunidade Consciente

Objetivo do Projeto:

Ampliar acesso de crianças, adolescentes, jovens e mulheres a oportunidades de educação, cultura, lazer e entretenimento, trabalho e geração de renda no sentido de fortalecer e empoderar a comunidade, possibilitando o desenvolvimento da sustentabilidade, do senso crítico e do exercício da cidadania.

O que é o Projeto?

O projeto Eu Sou Comunidade Consciente, idealizado e coordenado por Nayla Celene Moreira Reis e realizado pela OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Instituto de Gestalt Terapia de Brasília (IGTB), trabalha, desde 2006, por meio de abordagem psicológica, com a população da vila DNOCS, localizada na região administrativa de Sobradinho, no Distrito Federal.


Composta por aproximadamente 480 famílias extremamente carentes, a comunidade, surgida ainda na formação de Brasília, lidava, à época do primeiro contato do projeto, com problemas infra-estruturais - crescimento desordenado, falta de água encanada, coleta de lixo irregular, nenhum asfaltamento, casas construídas de forma precária, entre outros. Além disto, era difícil e preocupante a situação psicológica dos membros da comunidade. Eles se sentiam estigmatizados e marginalizados (dentro e fora do DNOCS), o que acabava por causar-lhes sérios problemas de auto-estima e falta de motivação para buscar e acreditar em melhorias.

Diante disso, o projeto trabalhou, inicialmente, com a capacidade organizadora da própria comunidade. Já existiam ali alguns grupos organizados de moradores e voluntários externos, como a Pastoral da Criança, o Grupo da Sopa, o grupo de adolescentes do Hip Hop, a Biblioteca da professora Núbia Porfírio, entre outros. A presença desta “rede” e articulação junto a ela foi fundamental para que o projeto fosse acolhido pela população local e para a escolha desta comunidade, que desde então mostrava potencial transformador.


A Casa Comunitária, um capítulo à parte

Em pouco tempo de trabalho no Dnocs – e diante da vontade, participação e capacidade de mobilização dos membros da comunidade – fez-se necessária a criação de um espaço comum para receber as diversas atividades que já eram colocadas em curso. Assim surgiu o sonho de construção da Casa Comunitária, tornado real em 2008 com recursos do IGTB, doações (materiais e de serviços) e colaborações voluntárias de dentro e fora da comunidade. Além da evidente importância estrutural – de um espaço bem equipado, mantido e preservado por todos – a existência de uma Casa Comunitária possui forte significado simbólico. É a nossa casa, da qual todos (membros da comunidade e do Projeto) temos a chave e pela qual somos diretamente responsáveis.


A Casa abrigou durante 11 meses todas as atividades citadas, permanentes e esporádicas e, neste espaço de tempo relativamente curto, conseguiu consolidar-se como espaço vivo e democrático de crescimento, reflexão e aprendizado, parte integrante da cultura e organização social da comunidade. Em junho de 2009, no entanto, com o início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - que prevê casas pré-moldadas e padronizadas para a região – a Casa Comunitária foi derrubada pelo governo. Desde então, algumas das atividades vêm sendo mantidas na casa de uma das moradoras da comunidade, integrante do Grupo Dona Moça. A ideia da Casa Comunitária permanece viva e o Projeto continua, amparado pela coletividade.


Atividades em andamento:

- Aula regular de violão e percussão;
- Palestras educativas;
- Eventos culturais e de lazer;
- Acompanhamento psicológico do Grupo Dona Moça (grupo de mulheres artesãs da Vila Dnocs);
- Biblioteca permanente e acompanhamento psicopedagógico com atividades voltadas para o incentivo a leitura com crianças entre 5 e 12 anos;
- Oficina Corpo, Arte e Mídia (em parceria com o II Festival de Arte e Midia [FAM]) para jovens e adolescentes de 13 a 18 anos;
- Oficinas de capacitação e geração de renda.