quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Arte, conscientização e leitura

Vamos fazer mais???

Arte, conscientização e leitura

Foi difícil encerrar o dia, só mesmo com o lanche oferecido pelo Dona Moça aos que participaram. Ficamos todos com um gostinho de quero mais!

Arte, conscientização e leitura

Aqui, a aluna do GS2, Thais, contando história para um grupo de crianças. Eles gostaram tanto que não queriam deixar a Thais ir embora!!!

Arte, conscientização e leitura

Em meio a tudo isso, ainda teve a leitura!
Aqui, a professora do IGTB, Sheila Antony, sentou no chão e ouviu várias histórias contadas e lidas pelas crianças!

Arte e conscientização

Ao final, a adolescente Luzia, fez esse lindo painel que encantou a todos!

Arte e conscientização

Arte e conscientização

Dia de leitura, voluntariado e conscientização

O feriado de 2 de novembro, de finados não teve nada!
Aproveitamos o embalo da organização da biblioteca no fim de semana e marcamos um encontro com a criançada para inaugurar os livros e fazer arte!

Jonas Banhos, trouxe sua arte e consciência ambiental para falar com as crianças sobre a importância de colocar o lixo, no lixo! Ainda mostrou para as crianças, que é possível tirar coisas boas do lixo, como matéria prima para fazer arte. As caixas de papelão que foram jogadas fora, serviu de "tela" para cada artista mirim, que quisesse, brincar de pintura!

Organizando a biblioteca

Enquanto as crianças ajudavam a desencaixotar e separar os livros, elas se encantavam com o que descobriam. Paravam, liam, mostravam para o colega que veio junto ajudar, e se divertiram muito (apesar de toda a poeira)!! No meio da arrumação, alguém parava e lia um trecho de um livro, de um poema, que achou ali, na bagunça, na poeira. Os ouvidos eram atentos e o trabalho não parava. E assim transcorreu a manhã de um sábado!

Organizando a biblioteca

Com a ajuda de várias crianças da comunidade e voluntários de diversas outras comunidades conscientes, pudemos começar a organizar os livros nas estantes!
Agora, apesar de não estar tudo em seu devido lugar, as pessoas já podem ir à biblioteca, ver, procurar, estudar e se divertir com os livros!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Casa Comunitária

Eis o salão principal! Aqui acontecerão reuniões, desenvolvimento de atividades, exposições e todo tipo de arte!

Inauguração

Inauguração

As crianças são as primeiras a entrar!!!

Inauguração

Todos na expectativa da abertura oficial da Casa, e o Dona Moça estava lá para fazer as honras!

Inauguração

Como em todo início de trabalho na Casa Comunitária, reunimos todos os participantes na nossa grande Roda do Contato. Assim, todos puderam falar, escutar, se olhar, se conhecer e se reconhecer.


Inauguração

No dia 08 de outubro, a nova Casa Comunitária abriu as portas novamente na Vila Dnocs. Depois de muita espera, perseverança e luta, conseguimos que a biblioteca e o espaço, que é de encontro, crescimento e manifestação de cultura, fossem novamente disponibilizados para a comunidade.

A inauguração aconteceu durante a manhã de um sábado ensolarado e contou com a participação de várias comunidades conscientes!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Roda de conversa na casa comunitária

Nada melhor do que fazer uma roda, olhar o brilho do olhar de cada um e bater aquele papo. Foi assim que na tarde-noite de ontem, um grupo de arte-educadores e voluntários-psicólogos do IGTB- Instituto de Gestalt Terapia de Brasilia (Jane, Izabel, Mary e Henrique)vivenciamos uma roda de conversa com moradores da Comunidade Assentamento DNOCS, localizada às margens da BR 020 em Sobradinho, no Distrito Federal. Por lá compareceram as mulheres, lideranças locais, jovens e as crianças, claro, que já nasceram no Assentamento, filh@s de pais cujas origens estão no Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Ceará, numa verdadeira e linda mistura tipicamente brasileira.


Fui lá atendendo ao convite da amiga Nayla Reis, do Projeto Eu Sou Comunidade Consciente (http://eusoucomunidadeconsciente.blogspot.com), que está presente na comunidade, há mais de cinco anos, desenvolvendo importantes e premiadas ações culturais, que contribuem para o desenvolvimento local e para o fortalecimento da cidadania da galera. Logo na chegada, formos fazendo uma faxina geral para arrumar a Casa Comunitária, abrigada temporária e improvisadamente na casa de uma moradora que em breve receberá sua casa nova, num projeto do Governo Federal, ainda em andamento.

Tudo limpo, chegou a hora de decorar a nossa Casa Comunitária. E lá foi a galera conversando e esticando os panos coloridos, pregando as fotos da nossa Exposição ArteRetratos das Comunidades (http://flic.kr/s/aHsjuHuaVP) e a molecada se transformando em palhacinhos. Enquanto isso, improviso e criatividade para ligar o projetor que passaria as fotos e vídeos das diversas atividades acontecidas anteriormente. Enfim, tudo pronto e inacabado, o papo rolou solto, trazendo à tona as lembranças históricas do início do assentamento, as várias lutas pelo direito à propriedade da terra e todo o processo de resistência até a recente conquista à tão sonhada casa própria. Mas, também ficou, nas diversas falas, a certeza de que a luta não acabou, que é preciso continuar atento e unido na busca de mais melhorias para a comunidade, como escola, posto de saúde, quadra esportiva, equipamentos culturais, oficinas de geração de renda e etc e tals...


Mas, para que tudo isso possa acontecer é preciso que cada um faça a sua parte, seja consciente. E isso ficou muito claro para os presentes. É preciso, mais do que falar, agir comunitariamente. E a nossa Casa Comunitária está lá, viva, pronta para continuar acolhendo as diversas pessoas que querem ver o melhor para a comunidade Assentamento DNOCS. E, eu já me comprometi a fazer a minha parte lá. Passarei a ir, pelo menos, uma vez por mês incentivar, voluntariamente, a leitura com a criançada e quem mais quiser aparecer por lá! E aproveitarei para trazer um pouco da energia e do modo de vida respeitoso e amoroso das nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia, e vivenciar esse jeito simples de ser com a galera, atendendo um desejo do morador S. Geraldo, um simpático piauiense da zona rural. Quem sabe daqui a alguns anos essas diversas histórias que ouvimos estejam em poemas, livros, blogs, escritos pelos próprios moradores. Quem sabe!?....

Jonas Banhos
mochileirotuxaua.blogspot.com
Twitter @jonasbanhos
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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Alguns resultados da oficina

Alguns livro em processo de acabamento.
Cada criança desenha sua capa, e coloca seu nome, como em um livro de leitura desses de biblioteca.
Os menores que não conseguiram fazer desenho, foram ajudados pelos maiores a colar uma foto sua como capa de seu álbum.

Oficina Fazendo Minha História

No último encontro as crianças compartilham as histórias individuais em grupo.
É o momento em que ouvem e são ouvidas.
Se dão conta do processo por que passaram e de que forma passaram por ele.
É um dos momentos mais ricos e emocionantes do trabalho.

Oficina Fazendo Minha História

Essa oficina foi feita especialmente para as crianças. O objetivo era fazer as crianças escreverem um livrinho contendo o que elas acham que existe de mais importante em sua vida e que não gostariam de esquecer no futuro.
Mas antes de fazerem seu próprio livro, elas precisam conhecer histórias de livros já escritos por outros autores. Por isso, separamos livros de primeira leitura da biblioteca da comunidade para servir de ilustração. Antes de começarmos, todos sentam em roda e algumas histórias são contadas. Não sem antes deixá-los manusear bastante todos os livros que tiverem curiosidade.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O trabalho

Como prometemos anteriormente, conseguimos fazer uma foto de uma bolsa da coleção que está saindo do forno! Em breve o grupo fará uma exposição com modelos exclusivos Dona Moça! Aguardem!!

Novidades no mundo

Aqui o Dona Moça está ouvindo, atentamente, o que Nayla trouxe de novidade sobre a última moda na europa!

Atelier Dona Moça

O atelier do Dona Moça ainda está com as caixas da biblioteca, que em breve será reinstalada na nova casa comunitária. Por enquanto, o grupo cria, pinta e borda no mesmo espaço. Um mutirão será organizado para tornar o espaço mais bonito e agradável para o convívio de todos! Participe você também!
Conseguimos fotografar o grupo em pleno processo de consultoria e criação!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Família de casa nova

Essa com a chave na mão é Albertina, mãe do Michael, da Carol, da Michele e da Aninha. Ela convidou os amigos e a equipe do NuPISAG para conhecer sua casa nova e compartilhar a alegria que ela e seus filhos estavam sentindo com mais essa conquista!

Casa nova

Esse é Michael olhando da janela do seu quarto e nos chamando para conhecer sua casa nova. Michael e sua familia participam do projeto desde de sua implantação na Vila Dnocs.

Recebendo as chaves

Essa é Cleonice, com seu filho Denis, recebendo as chaves de sua casa nova!

Dnocs de casa nova

Dia 04 de junho de 2011 foi realizada a entrega das casas construídas na primeira etapa das obras da Vila Dnocs. Um grande evento foi feito e os moradores dessa primeira etapa puderam receber suas chaves depois de 2 longos anos de espera.
Segundo o GDF, as próximas etapas serão mais rápidas. Será que isso é um compromisso???

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Detalhe da mandala

Esses passarinhos são um detalhe da mandala. A escolha das cores e o capricho nos pequenos detalhes são a marca desse grupo!!! E o trabalho delas não se resume apenas a bordar mandalas. Elas cortam, costuram e bordam bolsas e roupas super estilosas!
Os próximos posts sobre o Dona Moça serão sobre as bolsas!!!

Oficina de bordado

Essa mandala é resultada de uma oficina de bordado que a Luana Dumont, do grupo Matizes Dumont, e também membro do NuPISAG, ofereceu ao grupo Dona Moça em 2010.

Dona Moça ultrapassando barreiras

Essas são as artesãs do Dona Moça recebendo a visita da Patrícia, da Economia Solidária Feminista. Ela veio pegar a logo do Dona Moça, lindamente bordada, para incluir em um projeto que mostra como as mulheres trabalham e, ao mesmo tempo, cuidam da família. Esse projeto será entregue à presidenta Dilma.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cesta de bombons Dona Moça

Os bombons do grupo Dona Moça são artesanais, sem adição de corantes ou conservantes e tem vários sabores, como o morango, maracujá, cupuaçu, além de outros!
Encomende já o seu!!!

Construção

Atenção!!! Essa é a primeira etapa da reforma da nova sede da Casa Comunitária!!!
Em breve teremos mais espaço e mais novidades!!!!!
Sua colaboração é importante!!!!!

Jogos Cooperativos

Jogos Cooperativos

Esse foi o último encontro do grupo dos Jogos Cooperativos. Albertina, uma moradora da comunidade, cedeu um espaço de sua casa para que o grupo pudesse fazer o encerramento.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Novidades

Depois de dois anos de espera, a comunidade DNOCS, receberá as casas da 1ª etapa do PAC. Com isso, mais uma vez a casa comunitária terá que ser reinstalada em outro lugar.

São cinco anos de muita persistência e fé. Acreditamos na importância de iniciativas como essa do IGTB, com o projeto: Eu sou comunidade Consciente, na Transforma-Ação Social.

Esta será a 3ª casa comunitária a ser erguida com esforço, mutirão e participação daqueles que contribuem com iniciativas como essa.

O Projeto EU SOU COMUNIDADE CONSCIENTE, torna-se significativo na medida em que resgata a alegria e auto-estima das pessoas envolvidas direta e indiretamente nessa AÇÃO SOCIAL.

Futuro atelier Dona Moça

Jogos Cooperativos

Jogos Cooperativos

Jogos Cooperativos

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mural Consciente

Olá, seja bem-vind@!

Sente-se.

Este é o Mural Consciente, espaço aberto e colaborativo de cidadania, impressão e expressão cultural.

Sorria, cante, conte, grite, reclame, declame, desenhe, fotografe, escreva, registre, atue... e envie-nos o resultado, em forma de texto, foto, vídeo, áudio. Tudo. A ideia é produzirmos juntos um jornal-mural publicado aqui no blog e reproduzido onde mais possa ser lido.

A partir de agora você está convidad@ a co-editar esse espaço conosco. A casa-viva, agora, é nossa.


Mande sua contribuição ou link para: or.pedro@gmail.com ou pelos comentários aqui mesmo, abaixo desta postagem.

sábado, 26 de março de 2011

Prêmios

O Projeto Eu Sou Comunidade Consciente foi contemplado com os seguintes prêmios:

- Concurso Pontos de Leitura - Edição Machado de Assis - 2008 - Ministério da Cultura;
- Prêmio de Ludicidade / Pontinhos de Cultura - 2009 - Ministério da Cultura;
- Prêmio Fritz Perls 2009 - IX Congresso Nacional de Gestalt Terapia, Rio de Janeiro.

O Projeto, a partir do reconhecimento do Ministério da Cultura, passou a ser considerado Pontinho de Cultura e Leitura e a fazer parte da Rede Cultura Viva.
















Nossa Equipe

A equipe do Projeto se constitui de profissionais autônomos, alunos e ex-alunos do IGTB, que nas suas atividades profissionais atuam a partir dos fundamentos da abordagem gestáltica. A coordenadora, Nayla Celene Moreira Reis, é fundadora do Núcleo de Pesquisa e Inserção Social da Abordagem Gestáltica (NuPISAG) e idealizadora do Projeto Eu Sou Comunidade Consciente.

Objetivo do Projeto

Estimular a criação de uma identidade cultural capaz de fortalecer o sentimento de pertencimento e empoderamento dos integrantes da comunidade da Vila Dnocs.

Missão

Utilizar o referencial da Gestalt-Terapia na ação psicossocial comunitária para trabalhar a conscientização (awareness), o empoderamento, a articulação de diferentes saberes e a consolidação de redes, visando fortalecer o processo de formação de identidade, o exercício da cidadania e a busca de sustentabilidade, construindo um modelo de Gestalt-Terapia clínica-social-comunitária fundado na ação ética de trans-forma-ação.

Público-alvo

Crianças, adolescentes, jovens, adultos e familiares da comunidade da Vila Dnocs, em Sobradinho, Distrito Federal.

Equipe técnica



Nayla Celene Moreira Reis

naylacelene@gmail.com

CRP 01/5766-8

Psicóloga, graduada desde 1992, é especialista em Psicologia Clínica com pós-graduação latu sensu em psicoterapia individual e em grupo na Abordagem Gestáltica, pelo Prof. PHD Jorge Ponciano Ribeiro. Formada também pela Dinâmica Energética do Psiquismo (DEP) e em Terapia Comunitária pelo MISMEC - DF. Vice-presidente e membro fundadora do Instituto de Gestalt-terapia de Brasília (IGTB), onde realiza atividades docentes, de supervisão e de pesquisa na área da Psicologia social e comunitária. Idealizadora do Projeto Eu sou Comunidade Consciente, criou o NuPISAG (Núcleo de Pesquisa e Inserção Social da Abordagem Gestáltica), no qual é coordenadora de Projetos Sociais da Escola (IGTB).

Amir Qaddomi

aqaddomi@yahoo.com

Amir Qaddomi é um sociólogo e educador em saúde. Graduação em Sociologia pela University of North Carolina at Chapel Hill (2005) e mestrado em Educação de Saúde pela East Carolina University (2010), ambas nos Estados Unidos. Desenvolveu pesquisas qualitativas no passado nas áreas de segurança pública, pessoas com necessidades especiais e direitos da mulher. Atualmente trabalha como educador em saúde com pessoas que vivem com HIV/AIDS. Outras experiências de trabalho incluem sobreviventes de violência doméstica, minorias étnicas e religiosas e outras populações vulneráveis.

Luana Dumont Teixeira

luanadumont@hotmail.com

Luana Dumont Teixeira, 35 anos, nascida em Belo Horizonte e criada em Brasília, formada em Psicologia e Pedagogia (Habilitação-orientação educacional) pelo Centro Universitário de Brasília. É Psicóloga, bordadeira e arte educadora, dedica-se a projetos de mobilização social e à integração entre arte, educação e saúde: Projeto de Mobilização Social- Arte educação e educação popular.- É integrante do Núcleo de Pesquisa e Inserção Social na Abordagem Gestáltica (NuPISAG) do IGTB na comunidade do Dnocs, em Sobradinho - DF. Atualmente é Arte-educadora do Instituto de Promoção Cultural Antônia Diniz Dumont ICAD, aonde vem participando de Projetos de arte educação e mobilização social, trazendo a oportunidade do fazer criativo, do fazer com as mãos, em oficinas onde se discute educação, saúde, proteção ambiental e cultura popular, utilizando para isto técnicas de bordados e literatura.

Mônica Xavier de Brito

monicaxb@hotmail.com

Psicóloga. Especialista em Gestalt Terapia pelo Instituto de Gestalt Terapia de Brasília (IGTB), 2006. Formação em Terapia Comunitária pelo MISMEC - DF. Realiza atendimentos clínicos destinados a crianças, adolescentes e adultos em consultório desde 2003. Desenvolve atendimentos à crianças e adolescentes do abrigo infantil Nosso Lar, desde 2003, com o foco sendo a criança, promovendo ora a reintegração das crianças com a família biológica, ora visando seu desenvolvimento social e individual, ora construindo um processo de adoção. Colaborou como psicóloga no Projeto Aconchego – DF (Núcleo de Apoio à Adoção e Apadrinhamento Afetivo - Brasília, DF). Autora do capítulo “Abandono, abrigamento e adoção: O quê os pais precisam saber sobre as crianças e a realidade dos abrigos”, do livro “A Clínica Gestáltica com Crianças – Caminhos de Crescimento”, publicado em 2010 pela Ed. Summus e organizado por Sheila Antony. É membro do Núcleo de Pesquisa e Inserção Social na Abordagem Gestáltica (NuPISAG) do IGTB na comunidade do Dnocs, em Sobradinho - DF.

Pedro de Oliveira Ramos

or.pedro@gmail.com

Brasiliense, 24 anos. Jornalista graduado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) em 2008. Publicitário e artista gráfico por profissão. Atualmente é pós-graduando em Relações Internacionais na Universidade de Brasília (UnB), com previsão de conclusão do curso para março de 2011. Atuou como editor e repórter do jornal independente O Balde, baseado em Filosofia Cultural, e como Assistente de Coordenação da Rede ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) América Latina. Atualmente é Gerente de Produção da Mídia Show, empresa de mídia exterior de Brasília e repórter e revisor do boletim Cooperação da Saúde, da Assessoria Internacional (AISA) do Ministério da Saúde.

terça-feira, 22 de março de 2011

Áreas de Atuação e Atividades do Projeto

Educação:

- Reforço Escolar;
- Atividades lúdicas e jogos cooperativos;
- Biblioteca comunitária;
- Teatro do Oprimido.

Capacitação:

- Cursos de capacitação profissional (bordado, chocolate, corte e costura e culinária);
- Oficina sobre Economia Solidária;

Arte e Cultura:

- Contação de histórias;
- Aulas regulares de teoria musical: percussão, flauta e violão;
- Eventos culturais variados.

Saúde:

- Palestras educativas;
- Acompanhamento psicosocial;
- Psicologia Comunitária.

Sustentabilidade:

- Reuniões periódicas com a comunidade;
- Reuniões regulares com o Grupo Dona Moça;
- Ações em rede (Senac, Grupo dos Vicentinos, Economia Solidária, Rádia Nossa Casa Amazônia, Pipocando Poesia, Mambembrincantes...).


Legenda: atividades em andamento


Como contribuir

O mundo é uma percepção nossa. Desigualdade social se transforma com oportunidades.

Seja consciente você também. Ajude a mudar essa realidade.

Faça parte dessa rede. Voluntarie-se!

Contatos:

(61) 3965-5731 (IGTB)
igestaltbsb@yahoo.com.br

Banco do Brasil (001)
Ag: XXX-X
C/C: XXXX-X

Projeto Eu Sou Comunidade Consciente

Objetivo do Projeto:

Ampliar acesso de crianças, adolescentes, jovens e mulheres a oportunidades de educação, cultura, lazer e entretenimento, trabalho e geração de renda no sentido de fortalecer e empoderar a comunidade, possibilitando o desenvolvimento da sustentabilidade, do senso crítico e do exercício da cidadania.

O que é o Projeto?

O projeto Eu Sou Comunidade Consciente, idealizado e coordenado por Nayla Celene Moreira Reis e realizado pela OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Instituto de Gestalt Terapia de Brasília (IGTB), trabalha, desde 2006, por meio de abordagem psicológica, com a população da vila DNOCS, localizada na região administrativa de Sobradinho, no Distrito Federal.


Composta por aproximadamente 480 famílias extremamente carentes, a comunidade, surgida ainda na formação de Brasília, lidava, à época do primeiro contato do projeto, com problemas infra-estruturais - crescimento desordenado, falta de água encanada, coleta de lixo irregular, nenhum asfaltamento, casas construídas de forma precária, entre outros. Além disto, era difícil e preocupante a situação psicológica dos membros da comunidade. Eles se sentiam estigmatizados e marginalizados (dentro e fora do DNOCS), o que acabava por causar-lhes sérios problemas de auto-estima e falta de motivação para buscar e acreditar em melhorias.

Diante disso, o projeto trabalhou, inicialmente, com a capacidade organizadora da própria comunidade. Já existiam ali alguns grupos organizados de moradores e voluntários externos, como a Pastoral da Criança, o Grupo da Sopa, o grupo de adolescentes do Hip Hop, a Biblioteca da professora Núbia Porfírio, entre outros. A presença desta “rede” e articulação junto a ela foi fundamental para que o projeto fosse acolhido pela população local e para a escolha desta comunidade, que desde então mostrava potencial transformador.


A Casa Comunitária, um capítulo à parte

Em pouco tempo de trabalho no Dnocs – e diante da vontade, participação e capacidade de mobilização dos membros da comunidade – fez-se necessária a criação de um espaço comum para receber as diversas atividades que já eram colocadas em curso. Assim surgiu o sonho de construção da Casa Comunitária, tornado real em 2008 com recursos do IGTB, doações (materiais e de serviços) e colaborações voluntárias de dentro e fora da comunidade. Além da evidente importância estrutural – de um espaço bem equipado, mantido e preservado por todos – a existência de uma Casa Comunitária possui forte significado simbólico. É a nossa casa, da qual todos (membros da comunidade e do Projeto) temos a chave e pela qual somos diretamente responsáveis.


A Casa abrigou durante 11 meses todas as atividades citadas, permanentes e esporádicas e, neste espaço de tempo relativamente curto, conseguiu consolidar-se como espaço vivo e democrático de crescimento, reflexão e aprendizado, parte integrante da cultura e organização social da comunidade. Em junho de 2009, no entanto, com o início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - que prevê casas pré-moldadas e padronizadas para a região – a Casa Comunitária foi derrubada pelo governo. Desde então, algumas das atividades vêm sendo mantidas na casa de uma das moradoras da comunidade, integrante do Grupo Dona Moça. A ideia da Casa Comunitária permanece viva e o Projeto continua, amparado pela coletividade.


Atividades em andamento:

- Aula regular de violão e percussão;
- Palestras educativas;
- Eventos culturais e de lazer;
- Acompanhamento psicológico do Grupo Dona Moça (grupo de mulheres artesãs da Vila Dnocs);
- Biblioteca permanente e acompanhamento psicopedagógico com atividades voltadas para o incentivo a leitura com crianças entre 5 e 12 anos;
- Oficina Corpo, Arte e Mídia (em parceria com o II Festival de Arte e Midia [FAM]) para jovens e adolescentes de 13 a 18 anos;
- Oficinas de capacitação e geração de renda.